quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Vamos a isto!!!

Ao contrário de que alguns teimam em defender, as ideologias não estão mortas e nos dias que correm faz cada vez mais sentido falar na velha dicotomia Esquerda/Direita (ou vice -versa, pois a ordem dos factores é meramente arbitrária). Dizemos que faz cada vez mais sentido, porque embora o confronto entre as ideologias e os valores que lhes subjazem tenha que ser abordado em termos distintos do que sucedia nas décadas de 60, 70 ou 80, ele mantém todo o sentido e actualidade, ainda para mais numa época em que, a pretexto da crise económica mundial que atravessamos, voltamos a repescar alguns instrumentos próprios de economias planificadas e fortemente dominadas pelo Estado.
Daí o título do blogue e a ideia - necessariamente limitada pela falta de tempo - para deixar em letra de forma alguns conceitos, modestas reflexões e apontamentos, leituras e perplexidades sobre o que é ser de Direita e porquê continuar a acreditar nos valores da Direita neste ano da graça de 2009! Porquê o já tradicional preconceito em relação ao conjunto de valores que se convencionou classificar como sendo de "Direita" e aos partidos políticos (ou a alguns) que os defendem? A Direita responde melhor aos desafios e problemas da sociedade do que a Esquerda? Será a Direita securitária, necessariamente liberal e conservadora? É um pouco sobre isto - e não será pouco!- que tentaremos ir escrevendo e desafiando quem quiser por aqui passar para a discussão livre e aberta. Questão prévia: quando falamos de Direita, falamos apenas da Direita que é democrática, humanista, respeitadora dos direitos humanos, das diferenças culturais, étnicas, raciais, religiosas e mundivivenciais. Tudo o resto só nos interessará como contraponto.